14.8.10

Mário - O Carpinteiro

Se é verdade que uma vida fácil não tem piada, então a minha tem um piadão do car...
Há duas semanas que trabalho numa empresa de carpintaria que se dedica exclusivamente à construção e renovação de telhados. Aqui nas terras baixas, as casas têm este aspecto:


A estrutura dos telhados é toda ela em madeira e somos nós que a fazemos. Portanto, o primeiro desafio tem sido familiarizar-me com o manuseamento da madeira, os cálculos que levamos em conta, como se processa, e como se concretiza. Basicamente, aprender a trabalhar.
O segundo desafio tem sido a agilidade, ou a falta dela. Temos de andar literalmente empoleirados, por vezes em ripas de madeira com 3 centímetros de largura e, se bem que não tenho grande medo de alturas, sou um indivíduo - vá lá - pesadote.
Por fim, o derradeiro desafio tem sido a língua. Se bem que o patrão fala inglês, os outros funcionários só falam holandês (com dialecto da Flandres) e nem francês entendem. Portanto tem sido árduo decorar tantos nomes de ferramentas e materiais, alguns que nem sei como se chamam em português.
Contudo, tenho notado grandes melhorias nos últimos dias e penso que tenho capacidade para lutar nestas três frentes. Força de vontade não me falta. E na minha opinião o trabalho é interessante e aqui significa um bom futuro. É uma profissão bem paga e ao contrário de Portugal, é bastante valorizada. Só me resta agarrá-la com unhas e dentes...

É tão bom envelhecer assim!

Aqui o Jervásio fez anos na quinta-feira. Vinte e quatro, para especificar. E só agora é que começo a sentir-me um adulto a sério. Dantes encarava-me como uma espécie de adulto em estágio, que podia fazer uma merda ou outra porque havia a desculpa de ainda ter 20 e poucos. Agora o caso mudou porque já tenho 20 e tal a caminho dos 20 e muitos. Whatever...
Desculpem lá os leitores não-superficiais e materialistas mas, tenho de falar nas prendas! Um iPod Touch com uma inscrição a laser na parte de trás e um avental da Joana (que linda), uma base para o mesmo iPod da Sony (que serve de aparelhagem e rádio) oferecida pela minha mãe, um leitor Blu-Ray Phillips dos sogros e cunhados, uma caneta daquelas que até dá pena usar também dos sogros e um perfume do companheiro da minha mãe. Foi sem dúvida, dos anos mais produtivos em termos de gadgets. Venha Agosto de 2011!

Nota: Quero agradecer a todas as felicitações recebidas via mail, sms e Facebook. Foram todos muito fófis!

8.8.10

E Dusseldorf foi assim...

Os meninos das bochechas grandes

A multidão na Alstadt (Old Town)

Parque da Cidade #1

Parque da Cidade #2

Parque da Cidade #3

Koningsalle

Telhado tutti-frutti

Edifício enfeitado

Momento "Vamos ser fofinhos"

Health Club #1

Health Club #2

Praça Central

Foi um fim-de-semana muito bem passado e viemos completamente apaixonados pela maneira que os alemães têm de acolher os turistas. Bem longe daquele mito dos tipos altos, loiros e sisudos que se recusam a falar inglês. Quanto à cidade em si, vale pelo todo. Pela festa, pelos grandes aglomerados de pessoas na rua, pela cerveja e claro, pelo contraste do antigo com o extremamente moderno. Das city-trips que já fizemos, esta foi sem dúvida a melhor.

1.8.10

Voltámos da Alemanha!


Foram dois dias em grande. Depois prometo mais detalhe, e fotos e vídeos e essas merdas todas. Amanhã, dia de começar no novo emprego!