18.1.10

As frases do dia #3 por António Fernando

Não vão ser os casamentos (gay) que vão levar Portugal para a frente porque para mim isso é uma doença psicopata.
Por isso mesmo eu sou contra os casamentos (gay) porque essa doença é tratada por psicologos e orientadores da nossa vida sexual.
Se o Governo portugues se preocupa-se mais com a educação portugal não teria chegado a este conflito do é e não é do ser e não ser.

Doença psicopata, tratada por psicólogos e orientadores da vida sexual... Então se calhar o melhor era mandar essa gente toda para sanatórios. Faço ideia aquele recreio. Tudo a brincar às passagens de modelos com Elton John no mp3...
Este senhor ao qual recuso fazer publicidade com um link para o seu blog, consegue fazer despertar os meus instintos mais Lecterianos. Tipo abrir-lhe a cabeça com uma chave de fenda, e despejar ácido muriático pelo furinho.

8 comments:

  1. Sabes, o que me revolta mais nesta situação da legalização dos casamentos homossexuais, é que o governo tem as prioridades todas trocadas.
    Eu não concordo com o casamento entre homossexuais por diversas razões, mas também não entro em conflitos por isso.
    O problema, é que com tantos problemas que Portugal tem actualmente, o governo dá prioridade a este assunto apenas porque significa ter mais votos nas eleições. É um "bem" que beneficia a uma pequena parte do povo, em vez de apostarem em algo que beneficiaria o país inteiro.

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  2. Pois. Concordo plenamente contigo. Estou-me bem nas tintas se os gays querem trocar alianças, ou referir-se um ao outro como marido. E pessoalmente, não vejo grande problema nisso, porque ao fim ao cabo é um contrato celebrado entre duas pessoas que supõe-se serem adultas. Agora, também não tolero opiniões absurdas como a acima transcrita. É de uma falta de senso total...

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  3. E só por curiosidade, concordas com a adopção?

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  4. Não. Com isso não concordo mas não porque todos os gays são pedófilos ou psicopatas, mas porque aí estamos já a entrar no direito da criança, o direito de ter um pai e uma mãe. É certo que para muitos ter dois pais ou duas mães que os acarinhassem seria bem melhor que viver num orfanato, mas só até perceberem que tinham uma família disfuncional do ponto de vista social. Aí, para além dos traumas que a descoberta de não ser filho biológico pode trazer na adolescência, acrescentar-se-ia o trauma de ter sido adoptado por duas pessoas que não são socialmente bem aceites, ainda que se possam casar.

    Portanto a minha opinião resume-se a isto: Querem vestir sempre amarelo? Vistam. Querem pisar apenas as listas brancas nas passadeiras? Façam-no. Querem casar? Casem. Querem filhos? Façam-nos. Querem adoptar? Sigam as regras que os outros seguem :P

    E tu? Que pensas em relação a isso?

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  5. Às vezes sou muito grosseira a "falar", mas também não há melhor maneira para uma pessoa se fazer entender sem haver equívocos. Eu acho que cada um tem a vida sexual que quiser e ninguém tem nada a ver com isso. Por isso mesmo, acho que o conceito de familia (pai, mãe e filho) não deve ser alterado.
    O que eu penso é basicamente o seguinte:
    Ao permitir o casamento entre homossexuais, a sociedade está a reconhecê-los como CASAL.
    Ora sendo eles um casal, não haverá nenhum impedimento para a adopção pois um casal normal legalmente não pode ser impedido de adoptar. Essa é a verdadeira razão porque os gays se querem casar: para poderem adoptar.
    Que outra razão haveria? Se fôr a de delegar poderes ou heranças, sempre podem recorrer a procurações e testamentos...

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  6. Trinca Espinhas, tive a investigar e há um artigo que impossibilita que um casal homossexual em regime de união de facto adopte uma criança. Quanto ao problema de um casal homossexual em regime de casamento, bastaria fazer uma pequena correcção no artigo referente, para se assemelhar com este:

    Artigo 7.º

    Nos termos do actual regime de adopção, constante do livro IV, título IV, do Código Civil, é reconhecido às pessoas de sexo diferente que vivam em união de facto nos termos da presente lei o direito de adopção em condições análogas às previstas no artigo 1979.º do Código Civil, sem prejuízo das disposições legais respeitantes à adopção por pessoas não casadas.

    Claro que isso demora eternidades.

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  7. Lá está. Depois da legalização do casamento, não tenhas dúvias que iriam reinvindicar os restantes direitos de um "casal legitimo".

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  8. Possivelmente sim. E pronto, em relação a isso sou contra. Mas de qualquer forma não é assunto que me tire muitas horas de sono. Porque tanto a discriminação exagerada para com a comunidade gay, como a protecção exagerada que se faz desta comunidade só porque fica bem, irritam-me. Os exageros irritam-me, em toda a sua extensão.

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